quinta-feira, 12 de novembro de 2009

12/11/2009

Esse foi o dia em que talvez tenha dito tchau pela última vez, foi uma dor incontrolável, uma faca mutilando o coração, de ambos, talvez mais do dela, a mim a faca cortava a alma, mutilava sonhos que um dia existiram mas que já estavam desgastados pelo tempo, mas ainda assim doía! Nela o sangue jorrava para todos os lados, o ar não chegava mais o cérebro, o corpo cambaleava e sua vida já se encontrava estatelada ao chão. Era o fim...  o dia em que admiti que não conseguia levar mais, um relacionamento desgastado mas ainda vivo por um amor incondicional, e sincero, o mais sincero que já vi.

Posso discorrer horas e horas sobre a dor que sinto agora, pois ainda tenho vivo em mim o maior sentimento de afeto que tive por alguém, mas como esse outro alguém ainda pode ser tão diferente na maneira como lida com seus sentimentos? A ponto da convivência tornar-se sofrível para ambos, a ponto de se amarem e ainda assim não conseguirem entenderem-se...  Mas assim é o amor, irracional, sincero, sem explicação.

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